“Ah, facinho, diz aí: a Imaginarium é uma marca super forte, admirada, incrível, todos amam e admiram”. Ok, você tem razão. Então vem aí o primeiríssimo ponto:

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Estávamos trabalhando com uma marca forte, relevante especialmente para o público 18-24. Ou seja: 24/7 online. Povo que flooda geral, que acompanha os memes do Twitter (sim, rolavam papos fortes por lá) e que sim, adoram a marca.

Realmente, não seria tão fácil falar de equipamentos para máquinas de precisão agrícola e ver o povo lá interagindo. Mas, vamos combinar: todo mundo tá no Facebook, e todo mundo se interessa por alguma coisa, né?

(E o seu público, se interessa pelo quê?)

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Nós sabemos como falar com esse público. Mesmo ele tendo mudado bastante nesses anos em que estávamos ali, no balcão online da marca.

(Espia: tem mais sobre engajamento da Imaginarium aqui).

Pra isso, é importante entender, testar, ver o que toca as pessoas com quem você vai falar. Pode estalkear os fãs, pode ver o que comentam. O que vivem, o que comem e, especialmente, o que curtem, comentam, compartilham.

E aí, entendendo esse público, fica mais fácil criar conteúdo original da marca e nativo para cada plataforma.

Vale lembrar que as pessoas consomem um tipo de post no Facebook, mas esperam outra coisa do Twitter, então é bom ter conteúdos variados de acordo com os vários ambientes online. Mas tudo pode se cruzar de vez em quando, claro.

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compartilhamentos

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“Ah, mas que besteirada esses posts! Isso é capivarizar”. Apenas pare. Isso é ser divertido, engraçado, trazer um sorriso ao dia a dia das pessoas no momento em que elas menos esperam. Ou seja? Puro DNA da marca cliente. Não adianta você fazer layout minimalista pra Imaginarium, não vale nada fazer layout colorido com glitter pra Calvin Klein. Certo?

Importantíssimo: TODO post deve falar com o público, mas também deve comunicar (às vezes sutilmente) a essência da marca.

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Mas nós não estávamos só falando (blablablá), floodando a timeline dos fãs com posts divertidinhos. Importante mesmo é ouvir, conversar. Chamar os amigos pra conversa, por exemplo, também é oportunidade de criar bons momentos. Juntos: os fãs, os amigos, a marca.

A gente não fala PARA as pessoas, a gente fala COM elas.

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Mas #comofaz pra saber a hora de postar? Faz pesquisa, ué! Tenta um dia, outro, vai vendo. Uma hora tem uma planilha bonitinha com os melhores horários, melhores tipos de posts, como chegar pra mais gente. Mas não deixa de rever essa planilha de vez em quando. Continua de olho, porque vez ou outra tudo muda. E mais: muda muito de um cliente pra outro. Tem gente que acessa Facebook no trabalho, outros acordam e já dão aquela olhadinha no insta.

Mobile, desktop, tudo isso influencia. Inclusive no formato do posts. Se deve ser compridinho, quadradinho ou até novo formato Facebook especial pra visualização no celular (esse aí embaixo é um exemplo, que fizemos pra outro cliente, a Casaredo).

Ah, e vale postar duas, três vezes. Por que não?

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Aí agora vamos a um ponto polêmico: o formato. Não largura e comprimento, é mais questão de estilo.

Nas mídias sociais as pessoas buscam algo mais real, mais verdadeiro do que a gente sempre se acostumou a ver na propaganda da TV. Na Imaginarium, por exemplo, foto não cola nos posts de engajamento do Facebook. Bom mesmo é layout simples, alltype, direto e claro no ponto.

Mais polêmico ainda: tem alguns tipos de público que não só querem foto real como querem aquela meio podrinha, meio tosquinha, que você nunca imaginou que colaria. Como disse uma menina do Tudo Gostoso: sim, o povo gosta mais de ver o doce lambido, a travessa de vidro daquelas que todo mundo tem em casa.

E nesse ponto vem uma questão interessante: antes, a gente idolatrava. Hoje, a gente quer se identificar.

Tudo lindo, maravilhoso, altas produções. Ou seja: é propaganda. E aqui nós estamos falando de social media, com licença.

Desculpe, amigo, mas ninguém vai compartilhar o vídeo produzidíssimo que você vendeu os rins pra pagar. Só vai passar adiante o que toca, o que interessa, o que faz sentido.

Ok, ok, Insta com fotos lindas a gente perdoa. Lá as fotos têm que ser buni mesmo, não tem jeito. Mas, muito mais que a estética, sério: conta muito o conteúdo da foto. Um copo lindão com uma foto feia muitas vezes vai ter mais interação que um copo não tão querido pelo público em uma super foto incrível. Chora, designer. 😉

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Chegamos no ponto: “rá, mas olha lá a Coca-Cola, o Itaú, olha quantas curtidas, compartilhamentos, comentários eles têm! Vocês tão me enganando”. Calma, calma, você pode sim continuar fazendo filmes lindos e impulsionando. Isso é propaganda, e não morreu (ainda!). O ponto é: você tem dindin pra impulsionar? Vá em frente, concorra com eles. Se você não tem tanto assim, mas tem um tantinho, vem com a gente. 😉

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“Mas e produto? Vocês não falam em produto?”

Preciso de vendas, conversão, ROI!

Nossa sugestão é a seguinte: na grade de conteúdo, pense em uma proporção de pelo menos 50% de posts pra engajamento (livre em estilo, mas colado no DNA da marca e no target) e 50% com produtos, pra garantir as conversões.

Nos posts de engajamento, aposte no orgânico, nada de gastar. E peça pra todo mundo da empresa cliente que se sentir à vontade contribuir, interagir, engajar.

A parte dos posts de vendas, pode impulsionar. Enjoy! Mas, lembre:

quanto mais engajamento orgânico esses posts tiverem, menos você vai pagar por ação.

Então faça testes sobre como é o conteúdo de vendas que seu público gosta, engaje o “público interno” sempre que possível, e quando tiver posts mais fortes, invista um valor maior.

Mas, por curiosidade, tem quem nem venda direto ali, só queira estar em contato com clientes e potenciais clientes? Tem sim. Olha só esse podcast sobre social media do Nubank.

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Além disso, importantíssimo:

responda o máximo de comentários que puder. Converse, veja o que estão falando, conte algo. E, óbvio, nunca dê ctrl+C ctrl+V nos seus comentários.

E lembre também: o tom da conversa tem que ter a ver com a marca e com o que a pessoa falou. Se a pessoa está indignada porque não recebeu um produto, não chegue com muita intimidade e hahaha, por favor. Se ela é mais soltinha, pode conversar, mas, claro, nem precisa dizer que quem está interagindo é uma marca, e não a BFF do fã, né?

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Já falamos em conhecer o público, certo? Mas vamos mais adiante: na hora do impulsionamento, você precisa focar em um nicho mais específico ainda.

Aproveite MUITO o público personalizado do Facebook.

Escolha idade, abrangência, foque nas palavras-chave relevantes para a marca, e também para o assunto específico do post (mais estudo!). Inclua o máximo possível, inclua seus concorrentes, e salve. Pra Imaginarium, por exemplo, nós tínhamos mais de 100 direcionamentos de público diferentes.

Do que você precisa?

  • Uma marca interessante.
  • Conhecer MUITO o público e o comportamento dele.
  • Reforçar em cada post o DNA da marca.
  • Gerar interações, conversas. Fazer com que o público se sinta à vontade e traga os amigos.
  • Saber os melhores horários de postagem.
  • Lembrar sempre: social media é vida real, não propaganda.
  • Ter pelo menos uma graninha pra impulsionar.
  • Criar uma grade de posts e estabelecer uma proporção de posts produto x engajamento.
  • Responder, interagir, conversar. Saber ouvir.
  • Usar o público personalizado do Facebook ads.

Agora você nos pergunta: eeei, mas por que é que vocês não fizeram isso tudo pro outro cliente? É que nem todo mundo topa essa estratégia. Não são todos os clientes que percebem que nem todos os posts têm que falar de produto, produto, me comprem. E, vamos ser sinceros, nem todo cliente tem que fazer isso mesmo!

Cada um tem um foco: se uma marca ainda nem é conhecida no meio digital, você pode querer primeiro marcar presença, aparecer.

Mas, se você tem uma marca já queridinha, com público tudo a ver com as mídias sociais, se você acha que vai convencer o chefão lá em cima a ouvir um pouco os clientes e tals, voilà, seus anúncios estão prontos pra baixar o valor.

E se quiser mais uma ajudinha, vem, fala com a gente.

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